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quinta-feira, 3 de abril de 2008

Á Equipa Maravilha, um abraço da RITA



Tudo começou timidamente, com a serenidade de quem se está a conhecer e de quem entra num novo projecto social, fazendo disso um projecto de vida. Começámos com todo o profissionalismo, Rita, Inês, Mónica, Eduardo!!

Meses, poucos meses depois, perdemos a Mónica, a imagem 'controladora' dos nossos horários, aquela que sempre zelou pela nossa vida pessoal e pela quantidade desses momentos, marcando o horário de saída com o rigor que nunca lhe consegimos dar :) Ficou a saudade.



Recebemos então a nossa doce FATINHA, um exemplo de amizade, de dedicação à nossa causa, ao projecto e às nossas crianças, uma tremenda força de positivismo e humildade. Saiu também, contrariando o desejo de toda a equipa e principalmente de todos os nossos destinatários, pequenos e grandes, jovens e adultos, que insistem (e muito bem) em manter a sua imagem presente e tudo o que nos ensinou. Á nossa Fatinha só temos que agradecer e por isso permanecemos com o mesmo sorriso, a mesma vontade, o mesmo empenho.

Rita, Eduardo, Inês e Fátima, foi a EQUIPA, a famosa equipa MARAVILHA no meio dos nossos doces ciganos, qual trator, todo o terreno, enfrentando tudo e todos, marcando posição, com uma vontade imensa de deixar marca no Bairro do Casal do Silva, de fazer crianças felizes, de orientar jovens, de conhecer realidades, de mudar comportamentos, de transformar vidas, de crescer e aprender e aprender e aprender. Discussões, reflexões, análises, companheirismo, espirito de sacrificio e de equipa, capacidade de trabalho, de questionar metodologias, disciplina, sorrisos, muitos sorrisos. Vivemos este projecto intensamente, numa grande demonstração de maturidade. Contudo, nem só das vivências do terreno vivem as equipas, nem todos os obstaculos são ultrapassaveis, nem sempre impera o sentimento de justiça, nem sempre é priorizado o que devia....começam as desilusões e chegam as alturas das decisões dificeis. E sempre num gigante abraço a todos, a Inês vê o seu estágio chegar ao fim, passa por alguns constrangimentos, por alguns confrontos, por algumas indecisões...Mas isso é o menos, perante uma técnica excepcional, com o dom, com a competência, com a coragem, com o sorriso sempre pronto, com o bichinho bom de ser menina moça, criança em corpo de gente grande.



Não refeitos desta perda, eis que a equipa, o projecto e principalmente os nossos meninos e meninas perdem mais um técnico, um grande técnico, o Eduardo, simapticamente baptizado no bairro de Xiquinho, já meio cigano, meio branco. Homem de (mau) humor extraordinario, com um duvidavel gosto musical, mas encantador no seu estar, nas suas palavras, no sentido de humor, na competência. Será sempre um prazer discutir contigo Xiquinho.



Muito havia ainda a dizer, e continuaremos a dizer, porque vos adoramos equipa maravilha. Fica a saudade, o abraço e a esperança e convicção de que as nossas crianças e jovens e pais continuam cá, numa nova etapa.